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sexta-feira, 3 de outubro de 2014

TRIBUTO A CARMINHA MASCARENHAS



Carminha Mascarenhas
   (cantora, compositora e atriz)

Carminha Mascarenhas (Cármina Allegretti), nasceu na cidade de Muzambinho/MG, em 14/04/1930, filha de Mário José Allegretti, mais conhecido como ‘Zeca Allegretti’, e de Benedita Allegretti.
Carminha foi cantora, compositora e atriz, como no filme "As Testemunhas não Condenam", de 1962, ao lado de Manoel da Nóbrega.
Descendente de italiano, família Allegretti, ainda com poucos meses de vida seguiu com a família para São Paulo/SP, e, mais tarde, voltou para Minas e foi morar em Poços de Caldas/MG, tendo se formado professora primária, e  começou a cantar no coral da Igreja Matriz daquela cidade mineira, destacando-se pela voz de contralto, interessando-se pela música popular, acompanhada pelo pai e pelo tio Januário Allegretti, mais conhecido por ‘Genarino Allegretti’, ao violão.
Iniciou sua carreira artística como ‘crooner’ do conjunto de José Maria, ao lado do pianista Raul Mascarenhas, com quem veio a casar-se em 1952, e com ele teve um filho, o saxofonista Raul Mascarenhas Jr, que foi casado com a cantora Fafá de Belém, e que tiveram a filha Mariana Belém, que é também cantora.
Em 1953 gravou seu primeiro disco com as canções de Hervé Cordovil "Nossos caminhos divergem" e "Folha caída", e nesse mesmo ano transferiu-se com o marido para Belo Horizonte/MG, apresentando-se com ele na Rádio Inconfidência e em casas noturnas.
Em 1955, estreou como ‘crooner’ do Copacabana Palace, substituindo Nora Ney.
Ainda em 1955 foi eleita, juntamente com Silvinha Telles, como ‘Cantora Revelação do Ano’ e contratada para fazer parte do elenco da Rádio Nacional, estreando na emissora no programa "Nada além de 2 minutos", produzido por Paulo Roberto.
Em 1956, deixou de trabalhar no Copacabana Palace e começou a apresentar-se na boate Sacha's, quando separou-se do marido, viajou para o Uruguai, onde se apresentou na boate Cave e no Cassino de Punta del Este, seguindo depois para Argentina e Paraguai.
Ela gravou vários discos em 78 rpm, e participou, com Elizeth Cardoso e Heleninha Costa, de um LP (Long Play) dedicado à obra de Fernando Lobo.
Em 1959, gravou seu primeiro LP (Long Play) solo, intitulado "Carminha Mascarenhas", em que registra a faixa "Eu não existo sem você", de Tom Jobim e Vinicius de Moraes.
Ainda em 1959, assinou contrato com a TV Rio para apresentar o programa "Carrossel", atuando ao lado de Lúcio Alves, Elizeth Cardoso, Carlos José, Hernany Filho, Norma Bengel e Elizabeth Gasper.
Em 1960, foi convidada para participar do show "Ary Barroso, 1960", ao lado do compositor e de Os Cariocas, Castrinho, Terezinha Elisa e Joãozinho da Goméia, sendo que o show ficou um ano e meio em cartaz na boate Fred's, e em seguida participou, ainda com o mesmo elenco de artistas, do show "Os quindins de Yá Yá", parcialmente gravado pela Copacabana Discos no compacto duplo "Musical Ary Barroso, 1960".
Compôs, em parceria com Dora Lopes, as músicas "Toalha de mesa", uma homenagem a São Paulo, gravada por Noite Ilustrada, e "Samba da madrugada", gravada até no exterior, sendo considerado um hino dos boêmios dos anos 1960 e 1970 em Copacabana, razão porque foi dedicada pelas autoras à cantora Maysa.
Mais tarde participou, com Marisa Gata Mansa e Hernany Filho, do LP "Em cada estrela uma canção", em homenagem à obra de Newton Mendonça, interpretando as faixas "Discussão", "Meditação", Desafinado" e "Samba de uma nota só", parcerias do compositor com Antonio Carlos Jobim.
Carminha viajou diversas vezes para o exterior e participou de discos de vários intérpretes, e ainda na década de 1960, registrou no LP (Long Play) "A noite é de Carminha" as canções que apresentava na noite carioca, que incluiu "Per omnia saecula, saeculorum", samba de Miguel Gustavo, cuja execução foi proibida pela censura.
Nos anos 1980, apresentou-se no Sambão e Sinhá, casa noturna de Ivon Curi, com o espetáculo "Carnavalesque", que ela própria escreveu.
Em 1986 mudou-se para Teresópolis, apresentando-se ocasionalmente em shows.
Em 1999 comemorou 50 anos de carreira em espetáculo realizado na Associação Brasileira de Imprensa (ABI).
Em 2001 atuou ao lado de Ellen de Lima, Carmélia Alves e Violeta Cavalcanti no espetáculo "As Cantoras do Rádio: Estão voltando as flores", e no show, que revivia a época de ouro de cantoras que marcaram a história do rádio no Brasil, Carminha Mascarenhas cantava, do repertório de Isaurinha Garcia, "Mensagem", além de sucessos da sua própria carreira, bem como os das carreiras de Dolores Duran, Carmen e Aurora Miranda, e Linda e Dircinha Batista.
O CD ao vivo "As Cantoras do Rádio: Estão voltando as flores", foi lançado pela gravadora Som Livre em 2002, ano em que o show continuou sendo exibido.
Em 2003 e 2004 atuou nos shows "Ninguém me ama?”, "Canto para Nora Ney?” e "Tra-lá-lá Lamartine é 100?”, ambos escritos, dirigidos e apresentados por Ricardo Cravo Albin.
Na discografia, Carminha deixou um acervo de pelo menos 68 músicas gravadas, sendo elas:
1 - Abandonado (de Esdras Pereira da Silva e Walter Barros) – Carminha Mascarenhas - 1958
2 - A doce vida (de Miguel Gustavo) - Carminha Mascarenhas - 1961 – Samba
3 - Agarradinha (de Ruy Rey e Alexandre Gnattali) - Carminha Mascarenhas - 1956 - Samba
4 - Aurora (de Airton Ávila) - Carminha Mascarenhas - 1964 - Samba
5 - Boato (de João Roberto Kelly) - Carminha Mascarenhas - 1961 - Samba
6 - Brigamos com o amor (de Gracindo Jr. e Rildo Hora) Carminha Mascarenhas - 1962 - Samba
7 - Canção do olhar amado (de Chico Feitosa e Marino Pinto) - Carminha Mascarenhas – 1961 - Samba
8 - Canção do olhar amado (de Chico Feitosa e Marino Pinto) - Carminha Mascarenhas - 1963 - Marcha-rancho
9 - Canto do meu coração (de Ari Barroso e Meira Guimarães) - Carminha Mascarenhas - 1960 - Samba
10 - Carinho e amor (de Tito Madi) – Carminha Mascarenhas - 1959
11 - Chorei (de Carlos Imperial) - Carminha Mascarenhas - 1961 - Samba
12 - Ciúme teu mal (de Joluz  e Waltel) - Carminha Mascarenhas - 1961 - Samba
13 - Comigo não (de Geraldo Serafim) - Carminha Mascarenhas - 1958 - Samba-canção
14 - Copo d'água (de Augusto Mesquita, Horondino Silva “Dino” e Jaime Florence) - Carminha Mascarenhas - 1957 - Choro-canção
15 - Copo de uísque (de Ari Barroso e Meira Guimarães) - Carminha Mascarenhas – 1960 - Samba
16 - Deixa o Nonô trabalhar (Ricardo Galeno) Carminha Mascarenhas 1957 Samba
17 - Desafinado (de Newton Mendonça e Tom Jobim) - Carminha Mascarenhas - 1961 - Samba
18 - Discussão (de Newton Mendonça e Tom Jobim) - Carminha Mascarenhas – 1961 – Samba
19 - Divina inspiração (de Osório Lima) – Carminha Mascarenhas - 1977
20 - Dor de cotovelo (de João Roberto Kelly) - Carminha Mascarenhas - 1961 – Samba
21 - Dormir sonhar (de Herberto Sales e Vadico) – Carminha Mascarenhas - 1959
22 - Enquanto a noite não vem (de João Roberto Kelly) - Carminha Mascarenhas - 1961 - Samba-canção
23 - Era uma vez (de Lina Pesce) - Carminha Mascarenhas - 1958 - Samba-canção
24 - Espinita (de Nico Jiménez) - Carminha Mascarenhas - 1956 - Mambo
25 - Esquece (de Ari Barroso e Meira Guimarães) - Carminha Mascarenhas - 1960 – Samba
26 - Esta Saudade (de Jorginho e Pandeirinho) – Carminha Mascarenhas - SD
27 - Eu não existo sem você (de Tom Jobim e Vinicius de Moraes) – Carminha Mascarenhas - 1958
28 - Eu sou mais conceição (de Antônio Guimarães e Dora Lopes) - Carminha Mascarenhas – 1957 - Samba-canção
29 - Fim de caso (de Dolores Duran) - Carminha Mascarenhas (ao vivo de pot-pourri) - 2001 - Samba-canção
30 - Folha caída (de Ney Machado e Hervê Cordovil) Carminha Mascarenhas 1955 Samba-canção
31 - Joguete do Amor (de Tito Madi e Georges Henry) – Carminha Mascarenhas - 1958
32 - Maldade (de Bruno Marnet e Estêvão Montalvani) Carminha Mascarenhas 1957 Samba-canção
33 - Meditação (de Newton Mendonça e Tom Jobim) - Carminha Mascarenhas - 1961 - Samba
34 - Mensagem (de Cícero Nunes e Aldo Cabral) Carminha Mascarenhas (ao vivo de pot-pourri) - 2001 - Samba-canção
35 - Meu samba não morreu (de Carminha Mascarenhas e Dora Lopes) - Carminha Mascarenhas - 1963 - Samba
36 - Não (de Evaldo Gouveia e Marino Pinto) – Carminha Mascarenhas - 1958
37 - Não volto mais (de Aloísio Marins e Moacir Vieira) - Carminha Mascarenhas - 1957 - Samba
38 - Nós e o mar (de Ronaldo Bôscoli e Roberto Menescal) - Carminha Mascarenhas - 1962 - Cha cha cha
39 - Nossos caminhos divergem (de Ney Machado e Hervê Cordovil) - Carminha Mascarenhas - 1955 - Samba-canção
40 - O Amor Acontece (de Celso Cavalcanti e Flávio Cavalcanti) – Carminha Mascarenhas - 1958
41 - O Garimpeiro (de Rildo Hora) - Carminha Mascarenhas - SD
42 - Olha-me Diga-me (de Tito Madi) – Carminha Mascarenhas - 1958
43 - Opinião (de Zé Kéti) – Carminha Mascarenhas - SD
44 - Outro adeus (de Luiz Bonfá) - Carminha Mascarenhas - 1955 - Samba-canção
45 - Patrimônio da garoa (de Raul Jr. e Duda) Carminha Mascarenhas - 1964 - Marcha-rancho
46 - Per omnia saecula saeculorum amen (de Miguel Gustavo) - Carminha Mascarenhas - 1961 - Samba semi-filosófico
47 - Pior pra você (de Evaldo Gouveia e Almeida Rêgo) - Carminha Mascarenhas - 1961 - Samba
48 - Problema meu (de Chocolate e Mário Lago) - Carminha Mascarenhas - 1956 - Samba-choro
49 - Procuro esquecer (de Alberto Guedes e Nogueira Santos) – Carminha Mascarenhas - 1958
50 - Que diabo mandou (de Fernando Lopes e Catulo de Paula) - Carminha Mascarenhas - 1955 Samba-canção
51 - Quem sou eu (de César Siqueira e Nestor de Hollanda) – Carminha Mascarenhas - 1958
52 - Rancho da praça onze (de João Roberto Kelly e Chico Anísio) – Carminha Mascarenhas - SD
53 - Samba da madrugada (de Dora Lopes, Carminha Mascarenhas e Herotides Nascimento) - Carminha Mascarenha (ao vivo de pot-pourri) - 2001 - Samba
54 - Samba de uma nota só (de Newton Mendonça e Tom Jobim) - Carminha Mascarenhas - 1961 - Samba
55 - Samba no céu (de Ari Barroso e Meira Guimarães) - Carminha Mascarenhas - 1960 - Samba
56 - Saudade (Orlando Costa ‘Maestro Cipó’, Sachas e Antônio Maria) - Carminha Mascarenhas - 1961 - Samba
57 - Saudade de você (de Carlos Imperial e Fernando César) - Carminha Mascarenhas - 1961 – Samba
58 - Segredo – (de Damasceno e Adilson Negrão) – Carminha Mascarenhas - SD
59 - Sei (de Chico Feitosa e Ronaldo Bôscoli) - Carminha Mascarenhas - 1961 – Samba
60 - Seus carinhos ( de Jeanette Adb) – Carminha Mascarenhas - 1958
61 - Sonho (de Luiz Bandeira e Leila) - Carminha Mascarenhas - 1956 - Bolero
62 - Sorrir (de Lombardi Filho e Pedro Rogério) - Carminha Mascarenhas - 1956 - Samba-canção
63 - Tarde triste (de Maysa Matarazzo) - Carminha Mascarenhas - 1961 – Canção
64 - Temporal (de Osório Lima) – Carminha Mascarenhas - 1977
65 - Toada do beijo (de Nestor Campos e Sílvio Viana) - Carminha Mascarenhas - 1956 - Toada 
66 - Transformação – (de João Vieira Passos e Jurandir Silva) - Carminha Mascarenhas
67 - Um dia verás (On jour tu verrás) (de G. Van Parys, Mouloudji/Versão Cláudio Luiz) - Carminha Mascarenhas - 1957 – Valsa
68 - Vem pra batucada (de Severino Filho e Alberto Paz) – Carminha Mascarenhas - 1958
Na filmografia, Carminha deixou como acervo: 
Filme: As Testemunhas Não Condenam (1962)
            Diretor: Zélia Feijó Costa 
            Roteirista: Manoel da Nóbrega
            Gênero: Drama
            País: Brasil
            Língua: Português
            Cor: Preto e Branco
            Companhia: Gino Palmisano Produções Cinematográficas 
       Carminha, em várias oportunidades, brindou seus conterrâneos muzambinhenses com sua presença, inclusive, cantou na ‘Festa do Muzambinhense Ausente’, na década de 1980.
Faleceu em 16/01/2012, na cidade de Rio de Janeiro/RJ, aos 82 anos, no ‘Retiro dos Artistas’, onde havia passado a morar desde 2010.
Deixou honrosa lembrança aos muzambinhenses, e uma contribuição enorme ao cenário artístico nacional.
Carminha, uma das ‘eternas cantoras do rádio’!
A ela o nosso tributo!

Por: José Roberto Del Valle Gaspar
Escritor e membro da Academia Muzambinhense de Letras

sexta-feira, 26 de setembro de 2014

LANÇAMENTO DE LIVRO

O livro 'Uriel Tavares - Vida e Obra Poética' do escritor José Roberto Del Valle Gaspar, será lançado na Casa da Cultura de Guaxupé no dia 07/10/2014, às 17h, dentro do 'Poente Café', tradicional encontro realizado às terças feiras pelos membros da Fundação cultural de Guaxupé.


domingo, 14 de setembro de 2014

TRIBUTO A HELENA ARMOND



Helena Armond 


Helena Armond nasceu em Muzambinho/MG, em 25/01/1928, filha de José Maria Armond, professor e político, que era natural de Barbacena/MG, e de Moema Bueno, professora, natural de Muzambinho/MG.

         Segunda de oito irmãos: Roberto Armond, Ricardo Armond (faleceu com menos de um ano), Ricardo Armond (segundo), que nasceram em Muzambinho/MG, e depois Silvia Armond, Eduardo Armond, Henrique Armond e Luiz Armond, quais não se constatou os municípios de nascimento.
Helena casou-se com Moacyr de Oliveira em 10/12/1947 na cidade de Presidente Prudente/SP, e teve dois filhos: José Maria Armond de Oliveira, que nasceu com síndrome de Down, e Ivan Armond de Oliveira.
Artista plástica, pintora, escultora, decoradora cultural, pesquisadora e poetisa, Helena Armond fez diversas exposições, inclusive, na Bienal de São Paulo, obtendo reconhecimento na literatura e na cultura brasileira, inclusive, com várias premiações.
Como ela mesma disse em entrevistas, até 1977 participava de exposições de artes plásticas em salões oficiais e galerias, e depois passou a participar de instalações, ou seja, arte conceitual, com destaque para Bienal Internacional de São Paulo, em que atapetou com 400 metros de ‘outdoor’ as rampas do prédio sede da bienal, como protesto contra a sociedade de consumo.
Helena lançou seu primeiro livro em 1983, sob título ‘Linhas, segmentos e pontos... de vista’, e em 1984, lançou “Ecléticas Crônicas Poéticas’, mas, segundo declarou em várias oportunidades, sua iniciação com as letras se deu por ocasião da doença e morte de seu marido, em que passou por movimentados corredores hospitalares por seis meses consecutivos, e nesse período criou poesias centradas nas amarguras percebidas e vividas, que deu origem à obra ‘Corredor de espera’, lançado em 1988.  
Como escritora deixou, segundo ela, dezenove obras publicadas, entre elas, seis infantis, e as demais dirigidas para todas as faixas etárias, quais, depois de longa pesquisa, consegui identificá-las, mas creio que são mais, eis que se misturam com reedições, mas vou continuar pesquisando.
Os livros de Helena Armond publicados e identificados são:
1- Linhas, segmentos e pontos... de vista – 1983 – São Paulo
2 - Ecléticas Crônicas Poéticas – 1984 – São Paulo - Cód. Barras: 1000188878797 - Cód. Interno: 309374536
3 - Limites, conquistas... e linhas mistas – 1985 – São Paulo - Editora do Escritor – CDD – 869.915
4 – Velaturas – 1987 - São Paulo - Massao Ohno Editora
5 - Corredor de espera – 1988 - São Paulo - Massao Ohno Editora - Composição Criarte Letras - Fotolito: Laborgraf - Impressão: Palas Athena - Formato: 13,5×20,5
6 - Ver Melhor – 1988 – São Paulo - Editora Melhoramentos – 32 páginas - Série Arte e Forma – Literatura brasileira - Poesia infanto-juvenil – com ilustrações - ISBN: 85-2-426002-5 – CDD: 808.899282
7 – Ioiô, travessuras, arte – 1990 - São Paulo – Editora Melhoramentos - 48 páginas – Série: Arte é Forma - Ilustrado - Formato 16×23 cm. - ISBN 85-06-01270-8 – CDD: 808.899282
8 – Abro ou não abro? – 1990 – São Paulo – Editora Melhoramentos – 32 páginas – Série: Arte é Forma – ISBN: 85-06-01267-8
9 - Cá dentro – 1990 – São Paulo – Editora Melhoramentos – 29 páginas – USBN: 85-06.01271-6 - CDD: 808.899282
10 - Cá dentro – 1991 – 2ª Edição - São Paulo – Editora Melhoramentos – 29 páginas – CDD: 808.899282
11 - Universo – 1991 – São Paulo – Editora Melhoramentos - 24 páginas – Série: Arte e Forma - ISBN: 85-06-01551-0 – CDD: B869.1
12 - Bruxa-ria – 1993 – São Paulo – Editora Melhoramentos – 16 páginas – ISBN: 85-16-01831-5 – CDD: 808.899282
13 - Enigma – 1996 - São Paulo – Escrituras Editora – 74 folhas – CDD: B869.1
14 - Pedra D’Ara – 1997 – São Paulo – Escrituras Editora - 16 folhas – CDD: B869.1
15 - Água Forte – 1998 - São Paulo - Escrituras Editora – 62 páginas - ISBN 85-86-30325-9 – CDD: B869-1
16 - Em Busca do Elo Perdido – 2000 – São Paulo – Escritura Editora – 64 páginas - ISBN: 85-86-30370-4 – CDD: 730.981
17 – Falo de fogo – 2001 - São Paulo - Escrituras Editora - 62 páginas – ilustrado – CDD: B869.1
18 - Tempos do verbo ser – 2002 – São Paulo – Escrituras Editora - 109 páginas – ISBN: 85-75-31065-8 – CDD: B869.1
19 - Cantochão – 2005 - São Paulo - Escrituras Editora - 79 páginas – ilustrado - capa dura tecido e miolo Reciclado 120 g/m2 - Composto em CartoriaMT - corpo 13pt. - Editor: Raimundo Gadelha - Capa, projeto gráfico e editoração eletrônica de Vera Andrade - Impressão: Prol Gráfica - ISBN 85-75-31169-7 – CDD: B869.1
Na obra ‘Ver Melhor’, Helena sentencia: "Estamos acostumados a olhar e menos habituados a VER. Olhar é um ato mecânico, sem reflexo. VER é receber uma impressão e pesquisá-la. Ultrapassar o estabelecido por códigos. VER é deixar os condicionamentos e travar uma intimidade maior com tudo o que é perceptível. VER é descobrir novas informações e saber que a fonte é sempre alterável e inesgotável. VER É DESCOBRIR O "OLHADO".
Descendente de tradicionais famílias de Barbacena/MG, seus avós paternos Honório Ferreira Armond e Ignácia de Almeida Borges são naturais daquela importantíssima cidade mineira, Helena é sobrinha de Honório Armond, que foi escolhido como o ‘Príncipe dos Poetas Mineiros’, em disputa com outros grandes poetas da época, inclusive com Carlos Drummond de Andrade.
Ela esteve em Muzambinho, por ocasião da ‘Festa do Muzambinhense Ausente’ de 1987, quando apresentou ao público de sua terra natal suas primeiras obras literárias, conforme narrado por Paulo Dipe, que tem o livro ‘Limites, conquistas... e linhas mistas’, com dedicatória da renomada autora.
Em entrevista, Helena fez citação de escrito do seu livro ‘Cantochão’, de 2005: “O elefante quando decide morrer, segue para detrás de uma árvore, o detrás de uma árvore é sempre o lado oposto da nascente, é óbvio, e pressuposto ao poente, sem conjecturas, morre.”
Helena Armond, sem conjecturas, e em momento ‘do ente’, como dizia, quando se referia a doença, morreu em 30/04/2014 em São Paulo, aos 86 anos, mas deixou um legado muito importante para a literatura e a cultura brasileira, e um orgulho enorme para todos nós muzambinhenses e mineiros.
É o nosso tributo!

José Roberto Del Valle Gaspar
Escritor e membro da Academia Muzambinhense de Letras
 

domingo, 13 de abril de 2014

BIOGRAFIA DO ACADÊMICO FLÁVIO UMBERTO MOURA SCHMIDT


 
Flávio Umberto Moura Schmidt, nasceu em 5 de setembro de 1969, na cidade de São Borja/RS, e ocupa a cadeira nº 15 da Academia Muzambinhense de Letras.
É Juiz de Direito Titular da Comarca de Muzambinho/MG,  e tendo atuado na Comarca de Raul Soares/MG, de janeiro de 2003 até julho de 2006.
Foi o precursor e incentivador da criação da Fundação Municipal dos Direitos da Criança e dos Adolescentes de Raul Soares.
Em 2002, acreditando na recuperação e ressocialização do recuperando na execução penal, escreveu o livro “Manual do Recuperando”, numa forma de acreditar no sonho de humanização da pena.
O livro ‘Manual do Recuperando’ foi elaborado para distribuição interna e gratuita no sistema penitenciário do Estado de Minas Gerais aos presos, condenados ou não, com o objetivo de dar a eles uma oportunidade para conhecer o sistema da execução penal.
Em 2007, concorreu ao ‘Prêmio Innovare’ na categoria Juiz Individual, quando apresentou como prática o "Programa de Rádio Justiça em Comunidade",  transmitido pela rádio Atividade FM, 98,9, de Muzambinho/MG, destinado à comunidade local visando dar conhecimento sobre o Poder Judiciário, informações sobre os direitos dos cidadãos e dar respostas às dúvidas dos jurisdicionados em casos concretos.
Recebeu Título de Cidadão Honorário Muzambinhese.

domingo, 6 de abril de 2014

LANÇAMENTO DO LIVRO: "URIEL TAVARES - VIDA E OBRA POÉTICA"

         Evento de lançamento do livro: "Uriel Tavares - Vida e Obra Poética", do escritor e acadêmico José Roberto Del Valle Gaspar, na Casa da Cultura de Muzambinho, em 15 de março de 2014.
 


POLÍGONO SUL-MINEIRO DO LIVRO: MICRORREGIÕES E ADJETIVOS PÁTRIOS

POLÍGONO SUL-MINEIRO DO LIVRO: MICRORREGIÕES E ADJETIVOS PÁTRIOS
       
        O "Polígono Sul-Mineiro do Livro" abrange as microrregiões de: Alfenas, Andrelândia, Itajubá, Passos, Poços de Caldas, Pouso Alegre, Santa Rita do Sapucaí, São Lourenço, São Sebastião do Paraíso, Varginha, Campo Belo e Lavras.
        Abrangência geral: 162 municípios.
 
POLÍGONO SUL-MINEIRO DO LIVRO
ADJETIVOS PÁTRIOS/GENTÍLICOS DOS MUNICÍPIOS
MICRORREGIÃO DE ALFENAS = 12 MUNICÍPIOS
Alfenas - alfenense
Alterosa - alterosense
Areado - areadense
Carvalhópolis – carvalhopolitano
Carmo do Rio Claro – carmelitano
Conceição da Aparecida – aparecidense
Divisa Nova – divisa-novense
Fama - famense
Machado - machadense
Paraguaçu - paraguaçuense
Poço Fundo - poço-fundense
Serrania – serraniense
MICRORREGIÃO DE ANDRELÂNDIA = 13 MUNICÍPIOS
Aiuruoca - aiuruocano, aiuruoquense
Andrelândia - andrelandense
Arantina - arantinense
Bocaina de Minas - bocainense
Bom Jardim de Minas - bonjardinense
Carvalhos - carvalhense
Cruzília - cruziliense
Liberdade - libertense
Minduri – minduriense
Passa Vinte - passavintense
São Vicente de Minas - vicenciano
Seritinga - seritinguense
Serranos - serranense
MICRORREGIÃO DE ITAJUBÁ = 13 MUNICÍPIOS
Brazópolis – brazopolense
Consolação – consolense
Cristina – cristinense
Delfim Moreira – delfinense
Dom Viçoso - donviçosense
Itajubá – itajubense
Maria da Fé – mariense
Marmelópolis – marmelossopolitano
Paraisópolis - paraisopolense, paraisopolitano
Piranguçu - piranguçuense
Piranguinho – piranguinhense
Virgínia – virginense
Wenceslau Braz - venceslauense
MICRORREGIÃO DE PASSOS = 14 MUNICÍPIOS
Alpinópolis - alpinopolense
Bom Jesus da Penha – bonjesuense
Capetinga - capetinguense
Capitólio - capitolino
Cássia – cassiense
Claraval - claravalense
Delfinópolis - delfinopolitano
Fortaleza de Minas – fortalezense de minas
Ibirací – ibiraciense
Itaú de Minas – itaunense
Passos - passense
Pratápolis – pratapolense
São João Batista do Glória – gloriense
São José da Barra – são José barrense
MICRORREGIÃO DE POÇOS DA CALDAS = 13 MUNICÍPIOS
Albertina - albertinense
Andradas - andradense
Bandeira do Sul – bandeira-sulense
Botelhos – botelhense
Caldas - caldense
Campestre - campestrense
Ibitiúra de Minas – ibitiurense
Inconfidentes – inconfidentes
Jacutinga – jacutinguense
Monte Sião – monte-sionense
Ouro Fino –ouro-finense
Poços de Caldas – poços-caldense
Santa Rita de Caldas – santa-ritense
MICRORREGIÃO DE POUSO ALEGRE = 20 MUNICÍPIOS
Bom Repouso – bom-repousense
Borda da Mata – borda-matense
Bueno Brandão – bueno-brandense
Camanducaia - camanducaiense
Cambuí – cambuiense
Congonhal – congonhalense
Córrego do Bom Jesus – correguense
Espírito Santo do Dourado - douradense
Estiva - estivense
Extrema - extremense
Gonçalves – gonçalvense
Ipuiuna – ipuiunense
Itapeva - itapevense
Munhoz - munhoense
Pouso Alegre – pouso-alegrense
Sapucaí-Mirim – sapucaiense
Senador Amaral – amaralense
Senador José Bento – bentense
Tocos do Moji – tocos-mogiense
Toledo – toledense
MICRORREGIÃO DE SANTA RITA DO SAPUCAÍ = 15 MUNICÍPIOS
Cachoeira de Minas - cachoeirense
Careaçu – careaçuense
Conceição das Pedras – pedrense
Conceição dos Ouros – ourense
Cordislândia – cordislandense
Heliodora – heliodorense
Natércia – naterciano
Pedralva - pedralvense
Santa Rita do Sapucaí - santa-ritense
São Gonçalo do Sapucaí – são-gonçalense
São João da Mata – sãojoanense
São José do Alegre – alegrense
São Sebastião da Bela Vista – belavistense
Silvianópolis – silvianopolense
Turvolândia - turvolandense
MICRORREGIÃO DE SÃO LOURENÇO = 16 MUNICÍPIOS
Alagoa - alagoense
Baependi - baependiano
Cambuquira - cambuquirense
Carmo de Minas – carmense
Caxambu - caxambuense
Conceição do Rio Verde – conceiçoense
Itamonte – itamontense
Itanhandu – itanhanduense
Jesuânia – jesuanense
Lambari – lambariense
Olimpío Noronha – Olimpio-noronhense
Passa Quatro - passaquatense
Pouso Alto – pouso-altense
São Lourenço – são-lourenciano
São Sebastião do Rio Verde – rioverdense
Soledade de Minas – soledadense
MICRORREGIÃO DE SÃO SEBASTIÃO DO PARAÍSO = 14 MUNICÍPIOS
Arceburgo – arceburguense
Cabo Verde - cabo-verdense
Guaranésia - guaranesiano
Guaxupé - guaxupeano
Itamogi - itamogiense
Jacuí – jacuiense
Juruaia – juruaiense
Monte Belo – montebelense
Monte Santo de Minas – montessantense
Muzambinho - muzambense
Nova Resende - Novaresendense
São Pedro da União – são pedrense
São Sebastião do Paraíso – paraisense
São Tomás de Aquino – aquinense
MICRORREGIÃO DE VARGINHA = 16 MUNICÍPIOS
Boa Esperança – esperansense e/ou dorense
Campanha – campanhense
Campo do Meio – campo-meiense
Campos Gerais - campos-geraiense
Carmo da Cachoeira – carmo-cachoeirense
Coqueiral – coqueirense
Elói Mendes – eloense – eloi-mendense
Guapé – guapeense
Ilicínea – ilicinense
Monsenhor Paulo – paulense
Santana da Vargem – vargense
São Bento Abade – sãobentense
São Tomé das Letras - são-tomeense
Três Corações – tricordiano
Três Pontas - três-pontano
Varginha - varginhense
MICRORREGIÕES INCORPORADAS
MICRORREGIÃO DE CAMPO BELO = 7 MUNICÍPIOS
Aguanil – aguanilense
Campo Belo - campo-belense
Cana Verde – canaverdense
Candeias – candeense
Cristais – cristalense
Perdões – perdoense
Santana do Jacaré – santanense
MICRORREGIÃO DE LAVRAS = 9 MUNICÍPIOS
Carrancas – carranquense
Ijaci – ijaciense
Ingaí – ingaiense
Itumirim – itumirense
Itutinga – itutinguense
Lavras – lavrense
Luminárias – luminarense
Nepomuceno - nepomucenense
Ribeirão Vermelho - ribeirense

       Levantamento feito por José Roberto Del Valle Gaspar, colaborador da região sudoeste de Minas Gerais.